19ª DEFESA – Francisca das Chagas Santos Pinto
No dia 29 de agosto de 2014 às 14h00 no auditório do Curso de Agronomia da UEMA, realizou-se a 19ª defesa de dissertação do Curso de Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Animal – MPDSA/CCA/UEMA da mestranda Francisca das Chagas Santos Pinto com o tema: “Diagnóstico Educativo Quanto aos Comportamentos, Atitudes e Conhecimentos, dos Vários Atores Sociais, em Relação ao Abate, o Consumo e a Comercialização da Carne Bovina, na Região de Codó-MA”. Estiveram presentes como membros da banca examinadora: Prof. Dr. Fábio Henrique Evangelista de Andrade (Orientador); Prof. Dr. José Arnodson Coelho de Sousa Campêlo (1º membro); Prof. Dr. Lúcia Maria Coelho Alves (2º membro).
O resumo da dissertação: “O objetivo geral deste trabalho foi caracterizar o complexo comercial que envolve o abate bovino, na regional de Codó-MA, por meio de diagnóstico de situação educativo-sanitária. Realizou-se a identificação do perfil dos principais atores sociais que atuam no complexo, bem como se determinou os principais pontos críticos de produção, comercialização e consumo de carne bovina. A coleta de dados foi realizada a partir de observações diretas, de entrevistas não estruturadas, semi-estuturadas e estruturadas. Os resultados obtidos demonstram que, dos 421 consumidores pesquisados, apenas 12 (2,9%) conheciam e sabiam interpretar corretamente o significado dos carimbos e a maioria 370 (87,9%) ou os desconhecia completamente 230 (54,6%) ou já havia visto, sem saber o seu significado 140 (33,3%). A preferência pelo consumo de carne in matura (carne verde) recaiu sobre 345 (81,9%) dos entrevistados. Dos 27 gestores entrevistados, 08 (29,6%) declararam que já viram e identificaram os três carimbos mostrados, enquanto que 10 (37%) já viram, mas desconhecem seu significado. Dos 153 manipuladores e proprietários de estabelecimentos de venda entrevistados, 89 (58,1%), considerou que é importante que o local de abate bovino seja limpo, mesmo sem inspeção, enquanto 60 (39,1%) consideram importante que o local de abate tenha inspeção sanitária. Dos 33 fornecedores de bovinos para abate nos matadouros 25 (75%) considerou importante a inspeção sanitária, pois evita que animais impróprios para consumo sejam abatidos. Na entrevista estruturada no relato do DSC, os 11 (40,7%) gestores relataram que para concretizar ações de correção no abate de bovino, na regional, são necessários trabalhos de concientização, planejamento e articulação dos sujeitos envolvidos. O diagnóstico educativo sanitário considerou de relevância a criação de projetos educativos com a participação de todos os atores sociais deste complexo, o que levaria a mudanças cognitivas, afetivas e psicomotoras.”