10ª DEFESA – Herlane de Olinda Vieira
No dia 29 de julho de 2014, às 09h00 no auditório do Curso de Agronomia da UEMA, realizou-se a 10ª defesa de dissertação do Curso de Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Animal – MPDSA/CCA/UEMA da mestranda Herlane de Olinda Vieira com o tema: “Avaliação da Qualidade do Leite Cru Clandestino Comercializado na Ilha de São Luís – MA”. Estiveram presentes como membros da banca examinadora: Profa. Dra. Lenka de Morais Lacerda (Orientadora); Profa. MSc. Maria de Fátima Viégas Lima (1º membro); Profa. Msc. Ana Cristina Ribeiro
O resumo da dissertação: “Objetivou-se nessa pesquisa avaliar a qualidade do leite cru clandestino comercializado na ilha de São Luís – MA, por meio de análises físico-químicas, para detecção de fraudes e aduterações econômicas e detecção de anticorpos específicos de Burcella abortus. Foram coletadas 30 amostras de leite cru clandestino, no período de dezembro de 2013 a abril de 2014, em padarias, comércios de “porta em porta”e em pequenas propriedades de diversos bairros da ilha de São Luís – MA. Realizaram-se análises de acidez titulável, densidade relativa, gordura, sólidos totais, sólidos não gordurosos, índice crioscópio, fosfatase alcalina, peroxidase e prova do anel do leite. Das 30 amostras analisadas, os resultados revelam que 86,6% encontravam-se fora dos padrões legais para acidez e gordura, 16,6% para sólidos não gordurosos, 43,3% para sólidos totais, 6,6% para densidade e 3,3% índice crioscópico, indicando aduteração pela adição de água ao produto. Todas as amostras apresentavam fosfatase alcalina e peroxidase positivas. Nenhuma amostra apresentou resultado positivo no teste do anel do leite para detecção do antígeno da Brucella abortus. Considerando os resultados verificados, pode-se concluir que nenhuma das amostras analisadas atende a todos os parâmetros avaliados, estando fora dos padrões estabelecidos pela Instrução Normativa nº62/2011 e que, o consumo deste produto ainda é grande na ilha de São Luís – MA, ocasionando um sério problema de saúde pública.”